Piracaia já tem motivos de sobra para se orgulhar de seus
habitantes.
Depois de escolher esta cidade para viver com minha família, fico feliz de encontrar por todo lado, iniciativas que estão nos ajudando a constituir
uma Cidade Orgânica.
Além das pessoas que abraçaram declaradamente esta causa e
pertencem hoje à Associação Piracaia Orgânica, há um grupo bastante
significativo de empreendedores que estão trabalhando efetivamente em favor de
uma vida melhor para todos.
Os efeitos de uma economia que deixa os pobres cada vez mais
pobres; destroem os recursos naturais e geram um ambiente de stress e
insatisfação generalizada, clama por empreendimentos mais sustentáveis.
Neste sentido, o segmento orgânico lidera esta tendência que
veio pra ficar e cresce cerca de 30% ao ano em escala mundial.
Por todos os lados, quem já sentiu o resultado do consumo de
agrotóxicos na própria comida, por exemplo, quer um alimento bom, limpo e justo
(como prega o Movimento Slow Food – também com um grupo em Piracaia). Veja!
Para responder a esta enorme demanda, produtores fazem sua
transição agroecológica e aprendem a produzir sem os venenos que matam;
restaurantes, supermercados e cafés inserem produtos orgânicos em seus
cardápios. Para a merenda escolar, já é lei: no mínimo 30% dos recursos
destinados para esse fim devem vir da Agricultura Familiar e, se vier de
produtores orgânicos, o município pode pagar até 30% a mais, sem necessidade de
licitação (Lei Federal 11.947).
Também em Piracaia, a Família Orgânica instituiu a Escola de
Empreendedorismo Orgânico para aqueles que querem abrir seus negócios de forma
sustentável e precisam da ajuda para definir os próprios rumos e ter o apoio de
quem já trabalha no ramo.
O programa é personalizado e já está ajudando muita gente a
comprar seu sítio, abrir seu negócio ou definir seu novo rumo na vida.
É a nossa forma de construir uma cidade orgânica, onde
nossas crianças possam crescer com verdadeiros exemplos de sustentabilidade;
onde nossos idosos possam ser atendidos dignamente e não precisem comer veneno,
principalmente nos hospitais; onde os empresários, grupos religiosos e
culturais, possam brindar o sabor da vida que transbordará em nossos rios e
montanhas.
Quem deseja saber um pouco mais, tudo começa com um
encontro, uma visita ou um simples e-mail
Aproveite e participe também do Debate no Evento
Paladar 2015, dia 27 de setembro.
Um abraço.
Pupin